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21 DE SETEMBRO ABRE ESPAÇO PARA A RETOMADA DA LUTA DE MASSA.

Domingo, 21 de setembro, centenas de milhares de pessoas saíram às ruas contra a PEC da bandidagem e a anistia aos golpistas. Na semana seguinte, a Comissão de Constituição e Justiça sepultou a PEC da Bandidagem, em um claro reflexo da mobilização popular.

Os deputados da extrema-direita e da direita disfarçada de Centrão acreditavam que poderiam aprovar medidas de acordo com seus interesses. Escudados em uma maioria eventual, eleita com dinheiro do orçamento secreto, chantagem religiosa e domínio territorial do crime organizado, os deputados fascistas e fisiológicos tentaram criar parlamentarismo de fato.

A tentativa de blindagem e autoanistia foi a gota d’água.  É visível o cansaço da população com a pauta fascista, a constante perda de direitos e as derrotas impostas à classe trabalhadora.

Abre-se um espaço significativo para a retomada da luta política de massas.

Os acontecimentos da semana passada provam que mesmo o Congresso mais reacionário desde o fim da ditadura não passa infenso à mobilização de massas. Não se pode parar a mobilização depois dessa vitória pontual. Existem diversas bandeiras justas, que sensibilizam a classe trabalhadora e o povo, como a luta pelo fim da escala 6×1 e pela afirmação da soberania nacional.

O plebiscito pelo fim da escala 6×1, apesar das limitações e da mobilização abaixo do potencial, foi um marco importante. A partir dos resultados do plebiscito, é necessário intensificar a campanha do fim da escala 6×1.

O fascismo ainda não foi derrotado, apesar de seu evidente desgaste. A condenação de Bolsonaro e de quatro generais de último posto é um duro golpe para a corrente fascista. Porém, a ideologia e a prática fascista tem disseminação social. A corrente bolsonarista tem força nas Forças Armadas, no judiciário, no ministério público e nas polícias, além de várias categorias da burocracia pública.

Para derrotar o fascismo é preciso que a classe trabalhadora e os setores populares superem a armadilha do eleitoralismo, mantendo mobilização permanente nas ruas.

Manter a força nas redes e nas ruas. Unificar as lutas. Defender os direitos sociais e do trabalho, as liberdades democráticas e a soberania nacional.

Liga Comunista Brasileira – LCB

1 de outubro de 2025