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FORA CLAUDIO CASTRO GENOCIDA! INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO DE JANEIRO PARA ACABAR COM A MATANÇA!

Claudio Castro é o promotor do maior massacre policial da história do Brasil. São 136 mortos contabilizados e o número de corpos não para de aumentar. São números de países em guerra.
O crime organizado domina vastos territórios no Rio de Janeiro, tanto na forma de grupos de traficantes de drogas quanto de milícias. Esse domínio, que oprime a população social e economicamente, se espalha com o beneplácito de autoridades governamentais e policiais. O crime organizado elege parlamentares, influencia o poder judiciário e o executivo.

As atividades criminosas se convertem em um dos mais lucrativos móveis de acumulação de capital. Recentes operações dos órgãos de controle desvelaram vasto esquema de lavagem de dinheiro que envolve instituições financeiras situadas na avenida Faria Lima. Políticos e autoridades são partícipes dos esquemas.
Periodicamente, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro realiza operações com grande aparato, resultando em dezenas de mortes. Essas operações são comprovadamente ineficazes, gerando medo na população e prejudicando o cotidiano das cidades. As circunstâncias das mortes e a identificação dos mortos nunca são esclarecidas. Membros da forças de segurança, inclusive, engrossam o número de vítimas.
A operação é criminosa em todos os sentidos – sem planejamento, colocando em risco a vida da população e dos policiais, criando o caos, violando direitos e procedimentos regulamentares. Grave, também, é a motivação da operação, de caráter político e eleitoral.
O governador Cláudio Castro enviou para o consulado dos EUA no Rio de Janeiro relatório do setor de inteligência da segurança pública do Estado. Consta que tal relatório corrobora a narrativa de narcoterrorismo do governo Trump, que justifica os ataques à Colômbia e à Venezuela. Castro trabalha, comprovadamente, com serviços de informação estrangeiros, o que configura traição nacional.
A legislação brasileira tipifica o crime de terrorismo por sua motivação político-ideológica. As facções criminosas têm como motivação ganhos financeiros. Aceitar o conceito de narcoterrorismo é expor o país à intervenção militar estadunidense, desejo expresso dos filhos do ex-presidente. Está claro que o massacre promovido pelo governador fluminense tem motivação desestabilizadora. Enquanto os governos brasileiro e estadunidense negociam tarifas e sanções, as ações de desestabilização e desgaste acontecem sem limites.
O governador Cláudio Castro tem de ser afastado do cargo e o Rio de Janeiro sofrer intervenção federal. A possibilidade de uma operação GLO deve ser afastada. A presença das Forças Armadas só agravaria a situação e configuraria uma ingerência militar em uma questão eminentemente civil, que é a segurança pública.
O fascismo nacional, agente do imperialismo estadunidense, é uma ameaça à classe trabalhadora e ao povo. Deve ser combatido e derrotado. Os fascistas não se furtam de lançar mão da força armada para atingir seus objetivos. Os acontecimentos desse 28 de outubro servem de alerta e mostram a necessidade de mobilização.

Liga Comunista Brasileira – LCB
29 de outubro de 2025