Para compreendermos a China contemporânea, diferente do socialismo científico, é crucial reconhecer que o chamado “socialismo de mercado” representa, na verdade, uma concessão, uma reforma econômica que faz acenos ao capitalismo. Essa abordagem se assemelha a uma Nova Política Econômica (NEP) estendida por um século, como o próprio governo chinês sugere.
Nessa “NEP chinesa”, a transição socialista se encontra em um estado de congelamento. Diferentemente do que ocorreu na União Soviética, onde a transição foi abortada, na China ela permanece suspensa, aguardando novas dinâmicas e rumos
Celso Fernandes Prestes – Filiado de base no Sindicato dos Comerciários de São Paulo com referência na Intersindical – Central da Classe Trabalhadora